Os fios na escova, no travesseiro e pelo chão da casa podem assustar. É normal a queda de até 100 fios por dia, porém, é preciso ficar atento ao aparecimento de áreas com fios mais finos, em menor quantidade ou sem cabelo. Denominadas alopecias, elas podem ser hereditárias ou sinalizar falta de vitaminas, anemia e até mesmo doenças sistêmicas.
A alopecia androgenética, popularmente chamada de calvície, acomete principalmente homens, mas também ocorre em pessoas do sexo feminino. Ao longo dos anos, os fios do couro cabeludo tornam-se mais finos gerando áreas com cabelo mais rarefeito. Medicamentos podem reduzir a sua progressão e tratamentos em consultório vêm mostrando resultados promissores.
Outra causa possível para uma queda acentuada é a carência de vitaminas e minerais como o Zinco, Ferro, Biotina e Silício. Neste caso, a reposição através da dieta e de suplementos alimentares pode reverter o quadro.
Já o aparecimento de áreas bem delimitadas sem cabelo pode indicar o diagnóstico de alopecia areata. A condição atinge cerca de 2% da população e afeta ambos os sexos. As alopecias podem ainda ocorrer em pacientes com doenças sistêmicas, como a Sífilis ou o Lúpus.
Para a manutenção de cabelos saudáveis e importante manter uma alimentação balanceada e evitar o uso frequente de substâncias químicas que danifiquem os fios ou penteados com muita tração.
O dermatologista é o profissional indicado para o diagnóstico e tratamento das alopecias.